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Esta obra traz episódios até então desconhecidos de um grande pioneiro do Espiritismo em São Paulo: Antônio Gonçalves da Silva “Batuíra”, um homem singular que viveu na capital paulista no final do século XIX e início do XX. Era conhecido por Batuíra, o “velhinho de barbas brancas”, notável filantropo e médium curador que nada cobrava pelas curas físicas e mentais que promovia, fossem seus assistidos pobres ou ricos. Suas façanhas mais conhecidas eram a libertação de “loucos” violentos das cadeias.
Batuíra consumiu toda sua fortuna pessoal na obra caritativa que mantinha junto à Instituição Cristã Beneficente “Verdade e Luz” e o jornal do mesmo nome, que circulou de 1890 a 1909, em que se defendia dos ataques do Clero, em especial das Exmas. Damas de Caridade da Diocese de São Paulo. Seu pioneiro e destemido Jornal Verdade e Luz, com tiragens de até 15.000 exemplares, foi verdadeiro defensor e propagador do Espiritismo no Brasil.
Uma das figuras mais expressivas da História do Espiritismo, Batuíra imortalizou nos arredores do bairro Lavapés em São Paulo a Rua do Espírita. Fosse ele católico, não faltariam milagres em seu currículo para canonizá-lo. Como não o foi, o Diabo rondava-lhe os calcanhares. Saravá ou Amém? Nenhum dos dois. Batuíra foi e será sempre Verdade e Luz.
Informação Adicional
Informação Adicional
Autor(es) | Eduardo Carvalho Monteiro |
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Paginas | 224 |
Tamanho | 16x23 |