Sermões de um Mestre Pena Branca

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Prefácio

 

Geralmente, quando falamos em sermões, logo nos vem à mente a ideia de desaprovação, bronca, por algo errado que fizemos. Todo pai ou mãe já passou um sermão em seu filho por descordar de alguma atitude considerada fora dos padrões mantidos ou aprovados pela família ou pela sociedade. Mas, se formos buscar na História, vemos que a palavra sermão já foi utilizada em contextos diversos e com um propósito bem diferente do que nos acostumamos a utilizar. Pelo caráter espiritualista, temos o registro do Sermão da Montanha (Mateus 5 a 7), pregado por Cristo aos seus apóstolos e discípulos no Monte das Oliveiras, e que se caracteriza por uma das mais belas mensagens de fortalecimento da fé e esperança nas criaturas humanas, pois são bem-aventurados todos aqueles que passam com serenidade os momentos de desafios, dor ou sacrifício pessoal em algum instante de sua vida. São lições de conduta, princípios éticos que, sem bem aplicados, conduzem o Homem ao Reino de Deus, o seu Criador. Eis as palavras de Cristo em seu Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus”. Já no contexto histórico, podemos destacar os Sermões do Padre Antonio Vieira, datados do século XVII, que são prédicas faladas pelo sacerdote durante a sua vida como jesuíta, em suas missões no período em que esteve em Portugal, Roma e no Brasil. Seus textos eram verdadeiros boletins informativos, utilizados como meios de doutrinação e de reflexão a respeito de diversos assuntos em evidência naquele momento e que mereciam ser levados à discussão e ao conhecimento do povo. Os sermões eram um meio de criticar as ações governistas e também de despertar a esperança, ao utilizar-se da metáfora do nascimento de um príncipe como sinal da graça divina e do início de um novo Império universal. Assim, ele falava indiretamente ao rei, aos africanos escravizados e até mesmo aos altos postos da Igreja Católica Apostólica Romana. Foram mais de 60 anos de trajetória religiosa e política, cujo pensamento a respeito do modo de governar desses líderes o jesuíta registrou em seus sermões, mostrando o panorama das sociedades europeia e americana daquela época. E, agora, temos a oportunidade de desfrutar os sermões do Mestre Pena Branca na literatura espiritualista, que chegam até nós por meio da respeitada autora e sacerdotisa Lurdes de Campos Vieira, que foi o canal utilizado para que esses ensinamentos maravilhosos chegassem ao nosso conhecimento. Sabemos que a entidade Pena Branca é muito respeitada na Umbanda, sendo uma manifestação de muita Luz e Paz, a Paz transmitida por Oxalá a todos que adentram os templos ou terreiros umbandistas, ou àqueles que estejam em seus pensamentos e corações. Mas aqui somos apresentados ao Mestre Pena Branca (MMLC Mahi Mehi Or Yê), que vem da Luz do Divino Criador como um Mestre Mago da Luz Cristalina, instrutor do Templo da Luz Cristalina, da Ordem Xamânica Astral, ordem esta que realiza trabalhos de orientação espiritual ao nosso plano terrestre, por meio de comunicações mentais de mensagens direcionadoras da fé. É o próprio Mestre Pena Branca quem diz que seus sermões não se tratam de reprimendas, e sim mensagens que servem como alerta a todos, ou seja, uma forma de chamar a atenção para algo de muita importância, que merece ser ouvido, observado e, principalmente, seguido por aqueles que delas tomarem conhecimento. Por meio de seus sermões, o Mestre Pena Branca mostra, especialmente, a importância de se cuidar do planeta Terra, assim como faziam nossos ancestrais, particularmente os povos indígenas, que tinham a terra como mãe (mãe-terra) e viviam em equilíbrio com a natureza. Ele ressalta que o planeta está em perigo, e todos os que vivem nele, também, em virtude da destruição descomunal desencadeada pelo progresso avassalador dos últimos tempos. Diante de tudo isso, Sermões de um Mestre Pena Branca se mostra como um luzeiro para a mudança imediata que se faz necessária neste momento, no íntimo dos filhos desta terra sagrada. Que por meio desta leitura, você possa encontrar um caminho novo para a sua reforma interior, e que a Luz Cristalina do Mestre Pena Branca seja um raio de luz a lhe guiar por essa estrada.

 

Eu Sou, Wagner Veneziani Cost

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